segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dia do Pastor

PASTOR é uma palavra tão usada em nosso meio.

Ela tem um grande significado, pois se refere ao nome que damos aos homens que nos guiam aqui em nossa igreja, nossos líderes que entendemos que foram separados pelo Senhor para nos mostrar o caminho e nos dar direção.

O termo “pastor” foi emprestado de uma profissão já existente na antiga palestina. Basicamente, o dever do pastor era guiar o rebanho de ovelhas, afim de que elas se alimentassem, dormissem e no tempo certo, se procriassem. No entanto, diferente do que pensamos o pastor não era uma profissão reconhecida. Os pastores eram enquadrados nas profissões não aconselhadas para pessoas "de bem".

Nenhum pai dizia ao filho: "vá ser pastor de ovelhas". Os pastores eram conhecidos como gatunos; conduziam os rebanhos em pastos alheios; eram considerados desonestos nas vendas de ovelhas. Dizia-se que eram incapazes de confessar seus pecados porque sua lista era muito grande e eles levariam muito tempo para fazê-lo - e nem conseguiriam indenizar a todos que tinham roubado. Eles não podiam ser testemunhas, porque seu testemunho de nada valia. Com tudo isso, os pastores sofriam profunda discriminação dentro do seu contexto.

Porém, se fosse possível pedir a opinião das ovelhas em relação aos seus pastores, elas fariam com que as pessoas tivessem uma visão bem diferente do pastor. Isso porque, as ovelhas são animais ingênuos, sem a mínima condição de sobreviver sem um guia: ovelhas têm fascinação por “grama mais verde” e durante o período de seca, as ovelhas são levadas para um pasto que não lhes é familiar, e se houver um descuido do pastor, elas forçam a cabeça pelos espaços existentes na cerca de proteção, tentando alcançar a grama do outro lado. Certas raças têm uma estrutura que não lhes permite se colocar novamente de pé sozinhas, caso tropecem e caiam de costas. Elas ficam como que engessadas e incapazes de se levantar e sem ajuda de seus pastores, morreriam sufocadas lentamente. Freqüentemente as ovelhas sofrem de uma condição visual que não lhes permite ver nada que não esteja diretamente à sua frente. Elas se fixam de tal forma no problema imediato, que não reconhecem uma possível solução, mesmo que esta esteja prontamente disponível.

Esse aspecto de pastor e ovelha, fala muito da nossa realidade. Nem sempre os nossos pastores são reconhecidos, respeitados e muitas vezes as suas decisões não são bem compreendidas. Em nossa sociedade em que há tanta distorção de valores, os pastores são encarados como impostores, pessoas que só visam lucro e prestígio. Por outro lado, se somos honestos o suficiente, concluímos que nosso jeito de ser muito se assemelha aos das ovelhas: em tempos de crise, somos sempre tentados a olhar para outros pastos e achar que lá fora a grama é mais verde; quando passamos por um momento de queda espiritual, emocional ou física, precisamos do cuidado de nossos pastores para ficarmos em pé novamente; e em tantos momentos nossa visão é tão limitada que só conseguimos enxergar o que está à nossa frente, então nossos pastores nos guiam em novos caminhos fazendo com que enxerguemos além do que nossa visão limitada nos permite ver.

Pastores: Wagner, Carlos e Pedro. Vocês são dignos de honra, não por serem perfeitos, mas por que são guiados pelo grande BOM PASTOR Jesus Cristo, que desempenha em suas vidas o papel de Pastor, de forma perfeita e plenamente segura.

Igreja: Saibamos honrá-los. Jesus Cristo é o Pastor de nossos pastores. Por isso, sempre descansaremos em águas tranqüilas. Por isso, nada nos faltará.

Cilene das Mercês