Uma pesquisa, realizada com a classe C de consumidores brasileiros, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que é gasto em média 130,00 mensais em produtos de beleza.
Se observarmos ao nosso redor, as pessoas são todas iguais. Vestem-se semelhantemente; tingem o cabelo nas mesmas cores; procuram o mesmo padrão de corpo, de gostos ...
A contínua busca de bens materiais, cirurgias, tratamentos estéticos ou qualquer outra coisa que nos torne ‘bons’ no padrão da sociedade, torna-nos escravos de um contínuo ciclo, que produz adolescentes depressivos, jovens consumistas e adultos frustrados.
Nossas crianças mal sabem pentear os cabelos, e já sabem criticar, achando-os feios. Qual é o padrão de beleza que temos ensinado a elas com nossas palavras e atitudes?
Deus nos criou assim e não devemos somente aceitar o que somos, mas também devemos nos admirar até certo ponto; pois somos feitura d’Ele, obra de Suas mãos, Sua imagem e semelhança. Será que é essa a mensagem que passamos a nossos filhos e alunos?
Falamos tanto em fazer a diferença, em sermos separados, em sermos livres do pecado. Mas até que ponto aquilo que nos torna tão presos ao espelho não nos torna cópias do mundo?
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”.
Gálatas 5:1
Beatriz Prates - Ministério de Comunicação