terça-feira, 6 de setembro de 2011

Do que nossas crianças precisam?


Crianças personificam a alegria. São espertas, atentas, dispostas; e, quando despertadas, são meigas, carinhosas e dengosas. Mas, também são ingênuas, dependentes, carentes e cheias de vontades. Não é difícil encontrar uma criança fazendo pirraça, batendo o pé, aumentando o bico, só para ter aquilo que deseja; ou para não fazer aquilo que não quer.

Queremos que elas sejam felizes e bem sucedidas. Mas, do que elas precisam para isso acontecer? Levaria um dia inteiro respondendo, com detalhes, a essa pergunta. Porém, quero compartilhar, objetivamente, uma resposta que carece de nossa atenção, pois somos parte decisiva dela.

Tenho lido, ouvido e vivenciado a realidade de nossos dias, com famílias destroçadas; irmãos divididos; pais separados; filhos desmiolados e completamente sem futuro. E, então, percebo que a carência de nossas crianças é a da imagem viva e forte de pais que verdadeiramente se amam.

Não há nada mais sustentador para os filhos do que pais que vivem em harmonia; onde o respeito, o cuidado, o carinho e a prioridade à família são visíveis. Por outro lado, não há nada mais desagregador do que o inverso; onde o desrespeito, a grosseria e a indiferença são patentes.

Nossas crianças não dependem de presentes; mas, sim de amor. Do amor visível no relacionamento de seus pais. Em Provérbios 4.1-3, temos o retrato de um uma família feliz – o filho na companhia de seu pai, e no aconchego de sua mãe. O que nossas crianças precisam por toda a vida é da união estável de seus pais; o discurso único; a presença marcante daqueles que são as pessoas mais importantes na formação de seu caráter; e na formação de um modelo de como elas deverão viver quando tiverem sua própria família.

Essa estabilidade conjugal tem seu valor aumentado; pois o Senhor, em sua misericórdia, a usa para servir de referencial para as crianças que não possuem tal modelo em seu lar (infelizmente, incluindo lares cristãos). Perceba a graça de Deus e o privilégio de participar dela, ao poder abençoar crianças de fora de sua casa; mostrando o tipo de homem (esposo e pai), ou mulher (esposa e mãe), que eles almejarão ser.

Assim, pai, ame sua esposa; e você, mãe, ame seu esposo. Não há melhor presente para seu filho do que este.

Que o Senhor nos abençoe com uma união estável; para abençoarmos nossos filhos com a mesma estabilidade.

Pr. Wagner Amaral.