quinta-feira, 6 de outubro de 2011

JEITINHO BRASILEIRO




“Adorar a Deus, servindo-o por meio do evangelismo, do discipulado e do louvor que o glorifica.”

O jeitinho brasileiro é mundialmente conhecido, sendo admirado por muitos,rejeitado por outros, e eleito pela maioria como a característica mais marcante e inigualável.
O brasileiro em geral dá jeito em tudo. Há a famosa gambiarra: improviso técnico. Arame, por exemplo, resolve quase tudo:“é melhor amarrar o pára-lama do que soldá-lo”; “é melhor bloquear a torneira que pinga do que trocar o courinho”; “é melhor atar o pé da mesa do que substituir os parafusos"; pensam os reis do improviso.
Para vender o carro no valor desejado é bom pedir um pouquinho mais, já que a pechincha é certa. Dar um fora ou molhar a mão é linguagem corrente tanto para manter aquele comprador fiel como para escapar da multa na estrada. A mentira branca também vale: quem perde prova escolar por descuido ou se atrasa pela segunda vez na semana tem razão de sobra para matar a avó, ainda que pela quinta vez.
Comprar bens e utensílios piratas é algo tão comum que os próprios evangélicos estão entre os mais fiéis; pois dos dez CDs piratas mais vendidos, alguns são evangélicos; chegando a obter o honroso(ou seria o horroroso) terceiro lugar nesta vergonhosa lista.
Achamos tudo normal, afinal somos brasileiros. Mas, o que nos esquecemos é que na hierarquia de Deus, antes de sermos brasileiros, somos crentes; isto é, somos servos do Senhor, filhos de um Deus Santo, Justo, de um caráter inatingível; onde a verdade, a fidelidade e a honra são características notáveis e indiscutíveis.
Pensamos e dizemos que o brasileiro precisa de Cristo para transformar sua vida de dentro para fora; mas como o incrédulo pode realmente perceber e entender isso à luz de nossos jeitinhos? O papel do cristão brasileiro é preponderante: Cada palavra que sair de sua boca deve servivamente conferida com o seu dia-a-dia e a realidade do ambiente. O cristão não pode se isolar deste mundo como um alienado, ou mesmo viver como um esquizofrênico, tendo sua vida dividida em dois níveis: o espiritual e o secular. Deve assumir o evangelho como seu estilo de vida e influenciar o seu meio ambiente, aplicando e concretizando em seus atos e em suas escolhas pessoais o próprio evangelho.
Como cristão devemos viver para a glória de Deus. Ter uma vida exemplar; anunciar as boas novas do Reino; e desenvolver uma cidadania exemplar e responsável.

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis (viveis) de modo digno (equilibrado) da vocação a que fostes chamados”(Efésios4.1).