O que é normal neste mundo? Como podemos considerar algo normal? Quem diz o que é normal ou anormal? Faço estas perguntas com o motivo mostrar a normalidade nas coisas anormais. Em outras palavras, o anormal ontem virou normal hoje.
Temos o exemplo dos brincos nos meninos. Três décadas atrás um menino usar brincos seria um escândalo para a família do mesmo; ou seja, seria considerado algo anormal. Porém, nos dias de hoje, meninos na maternidade são presenteados por seus pais com um belo par de brincos. Virou normal! Por quê? Uma boa resposta – mas não única – é o fato de todos fazerem. Quando algum ato se torna rotineiro e praticado por muitas pessoas, torna-se normal.
Quando vemos a reação de Paulo em Atenas em meio às muitas imagens de deuses (At. 17. 16-17) temos a confirmação deste processo. Paulo pregava nas sinagogas e no Ágora a homens temente a Deus diz o texto. Logo, tais pessoas eram conhecedores do Senhor. Podemos deduzir que aqueles homens já não tinham nenhum desconforto frente aos ídolos que Paulo manifestou. Podemos entender esta convivência insensível ou indiferente de tais irmãos. Naquela cultura era normal tantos ídolos.
Porém, surge outra pergunta. Era normal para aquele povo; mas, era correto? Aonde desejo chegar com está colocação? Nem sempre o que é normal é correto aos olhos do Senhor, pois o pensamento do homem, não é o pensamento de Deus (Is. 55.8-7). Assim, não podemos aceitar algumas normalidades em nosso meio. Não podemos olhar para uma igreja de 150 membros ofertarem menos que novecentos reais para missões como algo normal. Não podemos achar que dez participantes em uma assembléia é algo normal. Não podemos acreditar que cinqüenta por cento dos membros não entregarem seus dízimos é algo normal. Não podemos declarar pessoas com muitos anos na igreja que não crescem no Evangelho seja algo normal. Não podemos acreditar que cerca de sessenta por cento dos membros desejando apenas receber de Deus, através da igreja; sem se preocupar em servir, seja algo normal.
Afinal de contas, será que somos normais? Normais para quem? Aos olhos do mundo? Aos olhos de nossas igrejas co-irmãs? E aos olhos de Deus estamos sendo normais?
Querido irmão! Não se contente com nada a menos que o padrão de Deus para sua vida. Seja uma anormal neste mundo onde os normais são cada vez mais parecidos com os perdidos que não conhecem o Senhor (Rm. 1.22; 1 Co. 2.14). Busque uma resposta em seu coração. Responda a si mesmo: até que ponto a indiferença, descaso ou negligencia na obra de Deus é normal?
Que Deus tenha misericórdias de todos nós, pecadores falhos; dando-nos o zelo e amor necessários para O glorificarmos, através de nosso servir no discipulado, evangelismo, e louvor que O glorifica.
Tenha um bom dia do Senhor, no Senhor, e para o Senhor!
Pr. Carlos Bacoccina.
Temos o exemplo dos brincos nos meninos. Três décadas atrás um menino usar brincos seria um escândalo para a família do mesmo; ou seja, seria considerado algo anormal. Porém, nos dias de hoje, meninos na maternidade são presenteados por seus pais com um belo par de brincos. Virou normal! Por quê? Uma boa resposta – mas não única – é o fato de todos fazerem. Quando algum ato se torna rotineiro e praticado por muitas pessoas, torna-se normal.
Quando vemos a reação de Paulo em Atenas em meio às muitas imagens de deuses (At. 17. 16-17) temos a confirmação deste processo. Paulo pregava nas sinagogas e no Ágora a homens temente a Deus diz o texto. Logo, tais pessoas eram conhecedores do Senhor. Podemos deduzir que aqueles homens já não tinham nenhum desconforto frente aos ídolos que Paulo manifestou. Podemos entender esta convivência insensível ou indiferente de tais irmãos. Naquela cultura era normal tantos ídolos.
Porém, surge outra pergunta. Era normal para aquele povo; mas, era correto? Aonde desejo chegar com está colocação? Nem sempre o que é normal é correto aos olhos do Senhor, pois o pensamento do homem, não é o pensamento de Deus (Is. 55.8-7). Assim, não podemos aceitar algumas normalidades em nosso meio. Não podemos olhar para uma igreja de 150 membros ofertarem menos que novecentos reais para missões como algo normal. Não podemos achar que dez participantes em uma assembléia é algo normal. Não podemos acreditar que cinqüenta por cento dos membros não entregarem seus dízimos é algo normal. Não podemos declarar pessoas com muitos anos na igreja que não crescem no Evangelho seja algo normal. Não podemos acreditar que cerca de sessenta por cento dos membros desejando apenas receber de Deus, através da igreja; sem se preocupar em servir, seja algo normal.
Afinal de contas, será que somos normais? Normais para quem? Aos olhos do mundo? Aos olhos de nossas igrejas co-irmãs? E aos olhos de Deus estamos sendo normais?
Querido irmão! Não se contente com nada a menos que o padrão de Deus para sua vida. Seja uma anormal neste mundo onde os normais são cada vez mais parecidos com os perdidos que não conhecem o Senhor (Rm. 1.22; 1 Co. 2.14). Busque uma resposta em seu coração. Responda a si mesmo: até que ponto a indiferença, descaso ou negligencia na obra de Deus é normal?
Que Deus tenha misericórdias de todos nós, pecadores falhos; dando-nos o zelo e amor necessários para O glorificarmos, através de nosso servir no discipulado, evangelismo, e louvor que O glorifica.
Tenha um bom dia do Senhor, no Senhor, e para o Senhor!
Pr. Carlos Bacoccina.
